21 maio 2023

Grupos e espaços escolhidos na Escola para intervenção

Espaços escolhidos:

-Debaixo da escada perto do DA :local com muito potencial, mas utilizado para guardar entulhos. Localiza-se num lugar de transição (escada e corredores), mas é bem estratégico dar uma função de permanência, devido à proximidade com salas de aula. Assim como disse Hertzberger, os locais devem ser funcionais, flexíveis e polivalentes, e por isso foi nosso local final para a intervenção, visto que desejamos aplicar esses conceitos na prática. É um local bem iluminado, com o pé direito mais alto da faculdade, apresenta contraste entre a boa iluminação das grandes janelas e o escuro criado pela estrutura da escada.

-Hall dos elevadores: Lugar amplo, utilizado como espaço de transição, com acesso à escada, elevadores, e corredor. Há um fluxo intenso de pessoas, e nenhum local de permanência no hall em questão. Hertzberger fala muito, em "Lições de Arquitetura", sobre o arquiteto projetar uma área com o tamanho ideal, que não seja muito grande, capaz de criar ilhas de isolamento, mas também não muito pequena, impedindo um fluxo contínuo. Contudo, o espaço analisado na rodada, mesmo sendo grande, não satisfaz às condições propícias para a permanência, visto que não possui infraestrutura para tal. Além disso, para "ocupar" o espaço livre foi colocado um bicicletário ali, que limita as noções de articulação propostas pelo autor. Outrossim, é uma região utilizada temporariamente para exposição de projetos. Portanto, as pessoas acabam usando essa área como um improviso, sem algo destinado particularmente para as demandas exigidas por lá. Seria necessário repensar sua significação como parte integrante da faculdade, promovendo permanência e distribuindo melhor suas funções.

- Espaço da entrada secundária: lugar amplo, com acesso à escada, sala de aula, laboratório e corredor. Espaço com muita movimentação, que poderia ser melhor explorado como área de espera. Assim como no livro "Lições de Arquitetura", os lugares devem ser bem articulados, para a complementação de todos os ambientes do edifício, e esse em questão não adere a tal conceito, visto que foi esquecido mediante a transposição da entrada para outro espaço. Possui acesso à praça da faculdade, com uma vista linda que poderia ser melhor aproveitada.


Rede de Implicações do espaço escolhido

 



Stop Motions Não-Objetos Mágicos

https://www.youtube.com/watch?v=VfW6YlsEVCA

  


16 maio 2023

Interpretações da sintegração e o livro "Lições de Arquitetura"

 Rodada 1: 

Tópicos: Funcionalidade, flexibilidade e polivalência; Forma e usuários; O espaço da forma; Criando espaço, deixando espaço

Local: Laje do terceiro andar

É um lugar sem acesso, com uma única funcionalidade (estrutural), o que não condiz com as ideias do autor de polivalência e flexibilidade. Limita as interpretações dos usuários, pois não possibilita um uso variado e é um lugar perigoso. Além disso, impossibilita as várias interpretações pelo aplicabilidade, sendo um espaço com potencial (lazer) deixado de lado. 

Rodada 2:

Tópicos: Lugar e articulação

Local: hall elevador bicicletário

Lugar amplo, utilizado como espaço de transição, com acesso à escada, elevadores, e corredor. Há um fluxo intenso de pessoas, e nenhum local de permanência no hall em questão. Hertzberger fala muito, em "Lições de Arquitetura", sobre o arquiteto projetar uma área com o tamanho ideal, que não seja muito grande, capaz de criar ilhas de isolamento, mas também não muito pequena, impedindo um fluxo contínuo. Contudo, o espaço analisado na rodada, mesmo sendo grande, não satisfaz às condições propícias para a permanência, visto que não possui infraestrutura para tal. Além disso, para "ocupar" o espaço livre foi colocado um bicicletário ali, que limita as noções de articulação propostas pelo autor. Outrossim, é uma região utilizada temporariamente para exposição de projetos. Portanto, as pessoas acabam usando essa área como um improviso, sem algo destinado particularmente para as demandas exigidas por lá. Seria necessário repensar sua significação como parte integrante da faculdade, promovendo permanência e distribuindo melhor suas funções.

Rodada 3:

Tópicos: A rua; O domínio público

Local: Hortinha do caminho da escada de metal

A rua, como espaço e domínio público, assim como a horta da faculdade, deveria ser zelada por todos e ser um lugar que promove a interação entre as pessoas. Contudo, o que se pode notar é que ninguém cria vínculos afetivos tão fortes com essas duas áreas para que seja importante zelar por sua qualidade, sendo que a hortinha por muitas vezes é esquecida. Além de seu péssimo acesso, as regiões ao seu redor estão sendo destinadas como depósito de lixo ou materiais inutilizados, criando um ambiente que os estudantes não querem permanecer. Relacionando com Hertzberger, tem-se que as ruas antigamente eram quase uma extensão da casa, as pessoas sentiam-se seguras e responsáveis, como se criassem ilhas individuais daquele pedaço público. Porém, com o advento das tecnologias e o aumento do individualismo, os cidadãos deixaram essa significação afetiva perdida no tempo, assim como os estudantes, que não promovem ações coletivas para o cuidado com a horta.

Rodada 4:

Tópicos: Ordenamento da construção

Local: Lago vazio do jardim da EA

Hertzberger edifica que cada construção deve funcionar como uma mini cidade, sendo que seus espaços devem se complementar, cada qual cumprindo a função pré-estabelecida no projeto. Contudo, o lago que compõe a fachada da faculdade não está cumprindo sua função (estética e lazer), visto que está vazio. Além disso, ele impacta o segundo acesso à Escola de arquitetura, já que para chegar até lá, seria necessário passar por dentro da praça. Outrossim, esse lugar contrasta muito com o ambiente as seu redor, pois a vegetação e bem cuidada, o que cria um conflito estético. O que devia ser um convidativo para exploração e permanência, torna-se elemento repulsor.

03 maio 2023

Desenhos de observação Inhotim

 



Visita ao Inhotim

             A “Galeria Fonte” faz parte do primeiro conjunto de prédios do Inhotim que foram planejados para exposições de curta duração. O nome faz referência a região onde está localizada, próxima a mananciais. O prédio possui um traçado simples e curvilíneo, e possui abertura para a comunicação com o entorno (muita vegetação e cursos d’água).

               A exposição que o meu grupo foi é chamada “O mundo é o teatro do homem”, sobre a obra do dramaturgo e ativista Abdias Nascimento. A apresentação envolve prática teatral, formação artística e ativismo social, sendo o ponto de partida o legado do Teatro Experimental do Negro e sua influência sobre o Teatro do Oprimido. O projeto procura criar relações entre os diversos autores e utiliza a arquitetura de teatro como referência.

               A proposta é marcada por cortinas, que delimitam as salas escuras de projeção de vídeo (remetem à caixa cênica de um teatro) e telas de materialidades bem distintas, que demarcam os arquivos de Abdias e Boal, em ambiente bem iluminados e que criam possibilidades de circulação no ambiente, sem sensação de continuidade. Para complementar a documentação exposta nos painéis, tem uma mesa para consulta de livros de livros sobre os dois dramaturgos.

               No geral, não achei a obra tão interativa, pois os documentos eram sobrepostos por vidros, que criam um distanciamento entre a obra e o espectador, além da instrução logo na entrada de não tocar em nada. Outrossim, por possuírem muitos textos, com letras pequenas, não se torna atrativo.

               O prédio, como foi planejado para exposições de curta duração, não possui muita relação com obra, mas a composição interna foi bem trabalhada, tanto no uso de cores que conversam entre fotos, cortinas e materiais de exposição. O prédio conduz até a obra devido o uso das cortinas, que despertam o sentimento de curiosidade. Ele é bem localizado, mas fica meio escondido pela vegetação, como se integrasse na paisagem.





Objeto Paramétrico (individual)

     Os parâmetros definidos pelo grupo foram: formato das camadas e do eixo, tamanho do objeto, sequência de repetições e a cor. Eu mantive o formato original pensado para as camadas (quadrado), utilizei um eixo vertical, fiz um dégradé do preto ao branco, o objeto ficou com 15 cm, e mudei as relações de repetição do objeto original, adicionando mais camadas.









Objeto Paramétrico (em grupo)

 
   A proposta do grupo tem o objetivo de ampliar a possibilidade de diálogo/interação entre as pessoas e das pessoas com o espaço por meio da rotação das camadas e suas disposições no eixo. 


    

Fotos maquete