MHNJB: Exposição Arqueologia e Presépio do Pipiripau

 *Exposição arqueologia: apresenta a antiguidade e a grande diversidade cultual de povos indígenas do Brasil. As peças de cerâmicas, o úmero de preguiça gigante, os crânios feminino e masculino, vasos geminados, os sepultamentos e diversos outros elementos da exposição nos fazem refletir sobre o contexto e os hábitos dos primeiros indígenas das Américas, e como alguns artefatos permanecem na contemporaneidade. Admirável ter esse pequeno vislumbre de épocas diferentes e todos seus anexos.

*Presépio do Pipiripau: criado por Raimundo Machado, no decorrer do século XX, possui 586 figuras móveis, que compõem 45 cenas que contam a história de Jesus Cristo, associada ao cotidiano da cidade (Belo Horizonte), mostrando os ofícios realizados pelos habitantes e seus pontos principais. Achei muito interessante poder ver o mecanismo de construção e movimentação do presépio por meio de uma parede de vidro, e saber que houve muito esforço e dedicação na montagem de cada detalhe. Impressionante ver que todas as cenas foram pensadas e possuem um propósito na construção da significação do quadro geral.

Desenho de observação no MHNJB

 

Percepção individual do trabalho de storyboard e stop motion do trio 1

 Trio 1-  Ana Clara Vitor, Isabela Daride e João Victor

https://youtu.be/-VyJeN29jFM

    Gostei muito dessa composição, ela foi bem fiel ao storyboard ( que também é bem detalhado e dá uma ideia muito boa para o entendimento do vídeo). Adorei como a programática foi bem trabalhada na transição das imagens, e mesmo sendo abstrato não ficou confuso. Além disso, a finalística e causalística foram bem presentes nas transições e no fator da sonoplastia, que edificou o vídeo e permitiu maior integração de cada imagem. O fator da abstração foi bem colocado, sem relações nítidas à significação concreta do que os elementos remetiam. O enquadramento está ótimo e os efeitos utilizados instigam o observador a continuar assistindo. Como foi comentado pelo próprio grupo, eles exploraram bastante as ferramentas, o que era o objetivo do trabalho, e entregaram uma produção excelente.

Animação Abstrata Imersiva

https://youtu.be/Gwm14sUuKbI

Storyboard para Stop Motion (em trios)

 

Storyboard para Stop Motion

 

Crítica GIF animado

 *Vitória Fernandes Pereira

Gostei muito das transições, acho que elas se complementam muito bem, sem ser de súbito a mudança das imagens. Além disso, o ponto de luz comum na maioria delas prende bastante a atenção e as fotos são espacialmente bem equilibradas. Contudo, o que me incomoda é o jogo de cores (o contraste entre o preto e branco e o azul), pois como foram usados tons bem fortes, eles se divergiram para a contribuição na fluidez do gif.

*Lucas Barbosa Prudente

Um ponto bem legal que foi explorado nesse gif foi a ideia de ter algo saindo do meio do espiral e o fato de que as duas imagens possuem formatos relacionados. Porém, a que se move destaca-se mais do que toda a composição, pois há mudança de tons em toda a duração do gif, o que retira o propósito da construção de associação entre todos os elementos. Também senti um peso muito grande na parte superior da composição, trazendo um desequilíbrio que ressalta ainda mais o elemento central.

Finalística, causalística e programática- "Nosso programa" Flusser

 De acordo com os textos de Vilém Flusser, as definições são:

*Finalística: imagem predestinada, possui um propósito ético, rumo a um estágio final entendido, com movimentos motivados, explicam o presente pelo futuro (relação com a primeira dinâmica- alinhar de acordo com a altura, numa ordem crescente)

*Causalística: ação objetivamente determinada, mesmo com a complexidade impenetrável das causas e a imprevisibilidade dos efeitos. São situações que surgiram necessariamente de situações prévias, e que terá por consequência situações necessárias futuras. Explicam o presente pelo passado (relação com a segunda dinâmica- decidir previamente ser horizontal ou diagonal, e assim tomar decisões futuras)

*Programática: determinadas virtualidades inerentes nela desde a sua origem se realizaram ao acaso, enquanto outras virtualidades continuam irrealizadas, e se realizarão ao acaso no futuro. São sistemas nos quais o acaso vira necessidade (relação com a terceira dinâmica- ter “liberdade” de escolha, mesmo sendo uma das diversas possibilidades já estimadas no programa).

Flusser alerta para o fato de que estamos na época da programação, e que isso tira a maior parte da nossa liberdade de escolha, pois somos programados a seguir um rumo que beneficie o funcionamento dos aparelhos. Tiram a vontade própria, “os programas não me oferecem o que quero, mas quero o que os programas me oferecem". Porém, somos livres enquanto funcionamos mal, questionando o sistema.

Parágrafo crítico do livro “Filosofia da caixa preta“

 

“Filosofia da caixa preta“ é um texto provocativo, que visa criar inquietude em uma sociedade na qual o comodismo virou o maior aliado das pessoas. Apesar de ser um livro publicado em 1984, aborda assuntos muito recentes, visto que atualmente é comum renunciar à experiência de estar presente para se perder em um mundo virtual. Em meio a tantas imagens e informações novas a todo instante e em todo lugar, o olhar humano foi acostumando com a multiplicidade de estímulos visuais, e o que foi feito para orientar o homem no mundo transforma-se em alucinação/idolatria. Dessa forma, certas atitudes, como tirar fotos, tornam-se banais, e o homem coloca-se como mais um funcionário de um grande sistema, que segue ritos pré-programados e torna-se alheio ao processo. Além disso, com as novas tecnologias, os aparelhos têm simplificado tanto seus manuais, para tornarem-se acessíveis ou realmente para manipularem comportamentos, que os usuários de tais passam a ser um componente da máquina, apenas seguindo pequenos passos, sem darem-se conta da importância intelectual de estudar esse ato antes de realizá-lo. Não apenas tirar uma foto, mas dominar o aparelho conscientemente para que obtenham-se resultados lógicos, que agreguem a sociedade e também possuir um olhar crítico para as já existentes. Logo, urge-se a desnaturalização do nosso olhar frente a um mundo que tenta nos mediocrizar, para que a liberdade seja alcançada.

 

Desenho de um espaço arquitetônico experimentando o método de desenho de observação do Mateus Rosada

 

Gif animado produzido no photopea

 

Photoshop Parte II (imagem síntese coletiva)

 

Atividade de desenho com tempo predeterminado

 *Primeiro ponto de vista (4min, 2min, 1min, 30s)

*Segundo ponto de vista (30s, 15s)

*Sobreposição (15s cada pessoa)

Análise Crítica das composições luz e sombra

        Nessa composição, um aspecto que me incomoda são as quinas no fundo, além de algumas dobras no próprio papel que tiraram o foco do objeto. Outro ponto foi a composição das imagens, que no lado direito as fotos não estão alinhadas e nem proporcionais. Apesar disso, vários detalhes me agradam, como o ótimo contraste de luz e sombra na imagem superior direita, não ficando notório se tratar de papel, e o próprio formato do artefato.

    Essa apresentação chamou muito minha atenção pelo fato das três fotos constituírem uma linearidade entre elas, todas com o elemento principal constituído por círculos que trazem a sensação de movimento. As sombras também foram muito bem trabalhadas. Contudo, ao meu ver, a primeira foto ficou apagada, visto que não possui tanta elaboração quanto as outras duas.  

Objeto de Papel II e ensaio fotográfico (Luz e Sombra)

 

Atividade em aula com objetos de papel, luz e sombra